...Quero escrever um poema
Como quem escreve um momento
Cheiro de terra molhada
Abril com chuva por dentro
E este ramo de alfazema
Por sobre a tua almofada
Quero escrever um poema
Que seja de tudo ou nada...
Manuel Alegre, in "Babilónia"
Este ano a alfazema foi fraca para "colheita, por isso resolvi recreá-la de outras formas, em crochet, inspirando-me mais uma vez no blog da Luli. A outra foi pegar nas minhas aguarelas, "tirar-lhes as teias de aranha" e pincelar alfazemas.
Só faltava o perfume da alfazema também conhecida por lavanda e é com este nome que a "Ach. Brito" fabrica uma agradável água de colónia. Pode-se pensar que é um perfume antiquado do tempo das avós, não acho, é leve, fresco, unisexo, intemporal, sem a sofisticação e o glamour dos perfumes caros que gastam milhões de euros em publicidade todos os anos para cativar o consumidor.
1 comentário:
Adorei o teu post!
Parabéns pelo trabalho em aguarela... ninguém diria que tinham teias de aranha e... as alfazemas estão adoráveis... quase me enganaste e pensei que fossem verdadeiras :)
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